Livro [Tradução]: Os céticos gregos, de Victor Brochard, 2010
Os céticos gregos, de Brochard, Victor. Para entender melhor o ceticismo grego em suas várias formas e compreender as posições próprias de Pirro, Tímon, Carnéades, Clitômaco, Fílon de Larissa, Antíocos, Arcésilas, Enesidemo, Agripa, Menedoto, Sexto Empírico, dentre outros, um dos melhores guias continua sendo este estudo de Victor Brochard. É o exame histórico exaustivo das doutrinas céticas antigas que torna, presente obra uma referência aos interessados no tema. Ao retraçar as origens do, ceticismo grego na riqueza de sua diversidade, ela ajuda a, compreender melhor uma das grandes correntes do pensamento moderno, de Montaigne até os filósofos ingleses, cuja influência se faz presente na reflexão filosófica atual.
São Paulo: Editora Odysseus, 1a ed. 2010
Tradução: Jaimir Conte
464 páginas
ISBN-10 : 8578760034
ISBN-13 : 978-8578760038
Título original em francês: Les sceptiques grecs
Autor: Victor Brochard (1848-1907)
Publicado pela primeira vez em Paris, 1887.
Capa da mais recente edição francesa.
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Cf. Texto original
Sumário
Introdução
Os antecedentes do ceticismo
Capítulo I. A filosofia pré-socrática
Capítulo II. Sócrates e os socráticos
Livro I
O ceticismo antigo
Capítulo I. Divisão da história do ceticismo
Capítulo II. As origens do ceticismo antigo
Capítulo III. Pirro
Capítulo IV. Tímon de Fliunte
Livro II
A Nova Academia
Capítulo I. As origens da nova Academia
Capítulo II. Arcésilas
Capítulo III. Carnéades – Sua vida e sua doutrina
Capítulo IV. Carnéades – Exame crítico
Capítulo V. Os sucessores de Carnéades – Fílon de Larissa
Capítulo VI. Antíocos de Ascalon
Livro III
O ceticismo dialético
Capítulo I. A escola cética
Capítulo II. Enesidemo
Capítulo III. Enesidemo – Seu ceticismo
Capítulo IV. Enesidemo – Suas relações com o heraclitismo
Capítulo V. Enesidemo – Exame crítico
Capítulo VI. Os sucessores de Enesidemo – Agripa
Livro IV
O ceticismo empírico
Capítulo I. Os médicos céticos – Menôdotos e Sexto Empírico
Capítulo II. O ceticismo empírico – Parte destrutiva
Capítulo III. O ceticismo empírico – Parte construtiva
Capítulo IV. O pirronismo e a Nova Academia
Conclusão
“ verdadeiro cético não é aquele que duvida de propósito deliberado e que reflete sobre sua dúvida; nem mesmo aquele que não crê em nada e afirma que nada é verdadeiro, outro significado da palavra que deu lugar a muitos equívocos: é aquele que de propósito deliberado e por razões gerais duvida de tudo, exceto dos fenômenos, e se contenta com a dúvida.” (Victor Brochard).
Radicalização do exame crítico filosófico, o ceticismo surgiu pela primeira vez na Grécia antiga, com a figura de Pirro de Élis, no séc. I a.C. desenvolvendo-se posteriormente em várias correntes e elaborando uma variedade de argumentos poderosos. Para entender melhor o ceticismo grego em suas várias formas e compreender as posições próprias de Pirro, Carnéades, Enesidemo e Sexto Empírico, o melhor guia atualmente continua sendo essa obra clássica de Victor Brochard. Essa exposição magistral, igualmente clara quanto erudita, é um modelo de história da filosofia. Ao retraçar as origens do ceticismo grego antigo na riqueza de sua diversidade, ela ajuda a compreender melhor uma das grandes correntes do pensamento moderno, de Montaigne até os filósofos ingleses.
Contra-capa: